Bem-estar das nossas pessoas

Damos prioridade às nossas pessoas.

Continuamos a guiar a relação com as nossas pessoas pelas seguintes prioridades:

  • definição e implementação de novas e consistentes políticas de desenvolvimento do capital humano, que permitam promover as competências, premiar o desempenho e a agilidade da organização
  • manutenção de um bom ambiente social
  • investimento contínuo em formação e qualificação

Otimização e adequação do quadro de colaboradores, tendo presente a necessidade de responder à evolução e aos desafios de mercado.

Caracterização

No final de 2022, tínhamos 12.506 colaboradores. Desses, 4.747 eram mulheres e 7.759 eram homens.

89,5% trabalhava a tempo inteiro o que, apesar de continuar a representar uma grande maioria, demonstra um decréscimo de 6,9 pontos percentuais nos últimos quatro anos. Dos que trabalhavam em part-time, tínhamos quase o mesmo número de mulheres (213), que de homens (212).

Em termos de faixas etárias:

  • 8,2% dos trabalhadores tinha 29 anos, ou menos
  • 51,4% tinha entre 30 e 50
  • 40,3% tinha mais de 51 anos

A taxa global de rotatividade foi de 17,8% e a taxa de novas contratações foi de 29,9% (31,8% para as mulheres e 28,7% para os homens). 
A taxa de absentismo foi de 7,5% e, em relação à parentalidade, a taxa de retorno quando termina a licença foi de 95,1%. 

No que respeita às habilitações literárias dos nossos trabalhadores efetivos:  

  • 8,4% tinha menos que o 9.º ano de escolaridade (menos 4,6 pontos percentuais que há quatro anos)
  • 23% tinha o 9.ª ano
  • 50,4% tinha o 12.º ano
  • 18,2% tinha formação superior 

Empresa Familiarmente Responsável 

Em 2022, os CTT obtiveram o certificado de Empresa Familiarmente Responsável, pela Fundación Másfamilia e pela ACEGE. A conciliação entre a vida profissional, pessoal e familiar é fundamental para o equilíbrio de todos quantos trabalham nos CTT. As medidas requeridas pela certificação assentam em cinco pilares:  

  • qualidade no trabalho
  • flexibilidade temporal e espacial
  • apoio à família
  • desenvolvimento pessoal
  • profissional e igualdade de oportunidades

Esta certificação espelha o empenhamento dos CTT em geral num clima de bem-estar dentro da organização e assume um lugar de destaque nos motivos que levam as pessoas a procurar a nossa empresa para trabalhar. 

Obras Sociais CTT – a assistência e os cuidados de saúde para as nossas pessoas e para as suas famílias 

As Obras Sociais dos CTT, que existem desde 1949, destinam-se a assegurar cuidados de saúde – prevenção, tratamento e recuperação na doença – e prestações por encargos familiares.  
 
No final de 2022, eram geridos 36.580 beneficiários e beneficiárias, dos quais 18.672 eram titulares e os restantes familiares. Cerca de 42% destas pessoas encontravam-se em situação de reforma ou aposentação e 679 em rescisão especial.  

As nossas subsidiárias 
As pessoas que trabalham nas empresas nossas subsidiárias usufruem, regra geral, de um seguro de saúde que cobre todos os membros do agregado familiar. 

Ação social 

Os CTT têm um departamento de Serviço Social que presta apoio ao nível do apoio psicossocial nas áreas da saúde mental, dependências ou terceira idade, entre outras. Em 2022, foram acompanhados mais de 420 novos casos, além daqueles que já usufruíram de apoio, com intervenção em situações de doença grave, carência económica, disfunções sociais e questões laborais. 

Gestão das relações laborais 

Os trabalhadores têm vários órgãos de representação, que asseguram a sua comunicação com a gestão da empresa: 

  • a Comissão de Trabalhadores dos CTT, S.A. e a Comissão de Trabalhadores da CTT Expresso 
  • as 128 Subcomissões constituídas nos CTT, S.A.  

Estes órgãos exercem as competências que lhes foram atribuídas por lei e os CTT mantêm um contacto permanente com as CT, através de reuniões mensais, ao mais alto nível. Também se realizam reuniões pontuais, sempre que necessário, quer com cada uma das Comissões, bem como com cada um dos sindicatos com filiação nos CTT.  

A 31 de dezembro de 2022, 96,5% das pessoas que trabalhavam nos CTT estavam abrangidas pelo Acordo de Empresa e 75,7% eram sindicalizadas.