Portugal e Arménia celebram 150 anos do nascimento de Calouste Gulbenkian com emissão filatélica

21 de Março, 2019

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Portugal e Arménia, através dos CTT e do operador postal arménio, apresentam no próximo dia 23 de março uma emissão conjunta de selos que celebra os 150 anos do nascimento de Calouste Sarkis Gulbenkian.

Os selos desta emissão mostram-nos duas fotografias de Calouste Gulbenkian; um peitoral em forma de pavão, em ouro, esmalte, opalas e diamantes, da autoria de René Lalique, adquirido por C. Gulbenkian em 1900; e uma taça em faiança pintada sobre vidrado, originária da comunidade arménia de Cutaia, Turquia ocidental, séc. XVIII, adquirida por C. Gulbekian em 1922.

Calouste Sarkis Gulbenkian nasceu no dia 23 de março de 1869, em Üsküdar, Istambul, na atual Turquia, no seio de uma abastada família de comerciantes arménios. Depois de se formar em engenharia dedicou-se à emergente indústria do petróleo, que ajudou a construir e desenvolver e na qual fez uma extraordinária fortuna. Em abril de 1942 fugiu à guerra e veio de Paris para Lisboa, onde viveu os últimos 13 anos da sua vida. Morreu em 1955, tendo deixado expressa, no seu testamento, a vontade de criar uma fundação com o seu nome, de vocação internacional, que em Portugal e no mundo se dedicasse à beneficência, à arte, à educação e à ciência, e em cuja sede, em Lisboa, acolhesse a sua admirável coleção de arte, então dispersa em vários países.

No ano em que se comemoram os 150 anos do seu nascimento, esta emissão filatélica pretende reconhecer o gesto de enorme generosidade de Calouste Gulbenkian, visível na atuação da Fundação que criou e que, há mais de 60 anos, contribui para uma sociedade mais solidária e mais culta.

A emissão filatélica é composta por dois selos, cada um com uma tiragem de 100 000 exemplares e valores faciais de 0,53€ e 0,91€.  O design dos selos esteve a cargo do B2 Design e os selos têm uma dimensão de 40 X 30,6. As obliterações de primeiro dia serão feitas nas lojas dos Restauradores em Lisboa, Munícipio II no Porto, Zarco no Funchal e Antero de Quental em Ponta Delgada.