Dois dias de greve geral nos CTT com fraca adesão (15%) e sem grande impacto na atividade da empresa e nos clientes

3 de Novembro, 2022

Os CTT – Correios de Portugal informam que, tendo procedido ao levantamento dos trabalhadores aderentes e consolidação dos dados dos dois dias de greve geral – 31 de outubro e 2 de novembro - apuraram uma taxa efetiva de adesão de 15%, sem impacto expressivo na atividade da Empresa.

Nos Centros de Tratamento todo o trabalho foi assegurado e prestado dentro da normalidade, não tendo esta paralisação tido impacto na atividade nem na operação. Não se sentiu qualquer interrupção do serviço aos clientes, não se tendo verificado até agora nenhuma perturbação relevante nos centros de distribuição postal.

No respeitante às lojas CTT, a greve também não afetou o serviço, mantendo-se todas as 570 Lojas CTT abertas ao público e a funcionar com normalidade.

Nos locais onde eventualmente possam surgir alguns constrangimentos, os CTT irão fazer tudo para minimizar eventuais impactos e, dentro do plano de contingência preparado, caso seja necessário, poderá ser realizada distribuição no sábado, de forma a manter a operação dentro da normalidade.

Assim, os CTT desmentem categoricamente que a adesão à greve tenha sido de 67,5% no dia 31 de outubro como, faltando à verdade, foi anunciado pelos sindicatos promotores da greve.

Os CTT lamentam que os referidos sindicatos venham revelar valores de adesão absolutamente falsos, colocando em causa o empenho e dedicação dos trabalhadores da empresa, que se apresentaram ao serviço, mesmo com um dos dias de greve marcado para uma “ponte”.

A baixa adesão alcançada nesta paralisação mostra a entrega dos trabalhadores e o seu elevado compromisso com os CTT.  A Empresa agradece, aos seus trabalhadores, o sentido de responsabilidade evidenciado, bem como a forma categórica com a qual demonstraram entender o momento de transformação que a empresa atravessa e o esforço que se está a fazer no interesse de todos.

Os CTT respeitam o direito à greve, previsto na Constituição da República Portuguesa, um direito inalienável na forma de expressão de todos os trabalhadores. Contudo, reiteram que não podem deixar de estranhar e repudiar as datas escolhidas pelos sindicatos promotores da greve para a sua realização, numa semana com um feriado e aproveitando uma “ponte” – como já se tornou habitual nas greves anteriores.

A Empresa condena e lamenta veementemente a greve convocada, repudia as razões para a sua realização e agradece a enorme dedicação revelada na resposta à sua convocação.