Os CTT – Correios de Portugal receberam nestas eleições legislativas 349.127 mil votos, o que corresponde a um aumento de cerca de 4% face aos recebidos em 2024.

A empresa assegura o envio de boletins para o estrangeiro desde que pela primeira vez as eleições em Portugal passaram a contemplar o voto dos emigrantes, tendo sempre assegurado a correta e atempada distribuição dos boletins, em articulação com os prazos definidos pelo Governo, num processo que tem aumentado de volume, abrangência e complexidade.
O voto postal é uma operação complexa, envolvendo mais de 1,5 milhões envios contendo a documentação eleitoral destinada aos cidadãos portugueses residentes no estrangeiro com capacidade de voto.

Este processo implica a participação dos CTT nas fases de envio para o estrangeiro e de posterior recepção em Portugal. Já as fases de distribuição e recepção dos sobrescritos com os votos nos diversos países da diáspora, é da responsabilidade dos operadores postais desses países, que os entregam na morada registada e os remetem de novo para os CTT desde que colocados no correio.

Conscientes da importância do acesso ao voto pelos emigrantes, os CTT excedem sistematicamente aquela que é a sua responsabilidade, acompanhando de forma voluntária e excepcionalmente detalhada, todo o processo no país de destino, junto dos operadores postais e autoridades locais, com o objetivo de procurar assegurar que se resolvem eventuais problemas na entrega dos boletins – problemas, esses, a que os CTT são alheios, dado que a responsabilidade da empresa cessa quando, no quadro dos regulamentos e das regras operacionais vigentes internacionalmente no quadro da União Postal Internacional, os objetos postais são passados aos operadores designados de países terceiros.

Importa recordar ser fundamental que as moradas estejam atualizadas e corretamente expressas, de forma a garantir que os emigrantes recebem o seu boletim de voto e assim possam participar no processo democrático.

Os CTT reiteram o seu compromisso de garantir o acesso atempado ao voto por parte dos emigrantes portugueses no estrangeiro, compromisso esse que a empresa assume com elevadíssimo empenho, de forma rigorosa e competente desde que se fazem eleições em Portugal com esta modalidade de voto.