CTT Anunciam os Projetos de Compensação Carbónica vencedores escolhidos pelos Portugueses

29 de Setembro, 2021

Os CTT – Correios de Portugal revelam que já são conhecidos os dois projetos vencedores que os CTT vão financiar para compensar as emissões diretas da oferta expresso nacional: “Portugal: Recuperação de Animais Selvagens” e “Brasil: Prevenção da Reflorestação”. Ambos apresentam benefícios ambientais e sociais e foram escolhidos pelo público, através de uma votação online, que decorreu entre 09 de agosto e 17 de setembro.

Todos os anos, os CTT compensam as emissões carbónicas das suas atividades de Correio Verde e da oferta Expresso em território nacional, apoiando dois projetos, um em Portugal e outro no estrangeiro, que produzem um saldo positivo em termos de emissões. Este ano foi a vez de selecionarmos os projetos para compensar as emissões carbónicas da Expresso em Portugal e, aos dois vencedores, serão alocadas 2 937 toneladas de CO2, que dizem respeito às emissões resultantes da atividade direta deste serviço.

O projeto “Portugal: Recuperar Animais Selvagens” visa devolver a biodiversidade faunística às florestas nacionais, tornando-as mais resilientes e adaptadas às condições climáticas previstas para o nosso país. Uma floresta com um ecossistema equilibrado é uma floresta mais resiliente aos eventos climáticos que surgem cada vez mais fortes e frequentes no nosso país. Este projeto leva a cabo a receção de animais selvagens debilitados, em centros de recuperação e a sua devolução ao meio natural. O projeto permite também a realização de estudos relativos à biologia das espécies, programas de reprodução em cativeiro, ações de educação ambiental e ações de formação, sempre que estas atividades não interfiram com o processo de recuperação dos animais.

Já o “Brasil: Prevenção da desflorestação”, é um projeto que tem como objetivo promover a prevenção da desflorestação não planeada e ilegal da floresta nativa e o apoio à comunidade local na gestão dos seus recursos florestais, numa área inserida no bioma amazónico de elevado valor de biodiversidade. Através de uma gestão sob a forma de "reserva privada" o plano incluirá uma identificação e monitorização rigorosas das atividades desenvolvidas.  As monitorizações contarão ativamente com a participação de moradores locais que serão formados em técnicas de gestão e de monitorização florestal (brigada de bombeiros). O objetivo, a médio prazo, é permitir que as florestas se autorregenerem, aumentando assim a quantidade de carbono sequestrado na floresta. Estima-se que este projeto evite a emissão de 30 000 ktCO2 ao longo de 30 anos (2009 a 2039) compreendendo uma área de cerca de 72 000 hectares de floresta nativa.

A estratégia de sustentabilidade dos CTT está alinhada com a ambição de limitar o aquecimento global a 2.0ºC até 2030 e também com os interesses e as prioridades das nossas partes interessadas em matérias responsabilidade social e ambiental, como a preservação ambiental, a proteção da biodiversidade e da floresta nacional e o apoio ao desenvolvimento de populações carenciadas, no sentido de melhorar ainda mais o nosso desempenho.