De igual para igual nas profissões

Projeto-piloto decorreu na Escola EB 2,3 Miguel Torga.

Os CTT, a EPIS (Associação Empresários para a Inclusão) e a CITE (Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego), desenvolveram um projeto-piloto com o objetivo de chamar a atenção dos jovens para os estereótipos de género nas profissões.

A iniciativa decorreu na Escola EB 2,3 Miguel Torga, na Amadora, e os alunos foram desafiados a refletir sobre a semelhanças e diferenças entre homens e mulheres no que respeita ao universo laboral e a representá-las em texto e em desenho.

«Este projeto surge no âmbito das atividades dos 40 anos da CITE, em que, em parceria com os CTT e a EPIS, criámos um projeto-piloto dedicado aos estereótipos de género, a desconstrução de estereótipos de género nas profissões», explicou Maria do Rosário Fidalgo, Representante da CITE.

Nas palavras de Isabel Duarte, Coordenadora do projeto EPIS em Amadora/Sintra, fazia todo o sentido compreender a «perceção dos jovens relativamente a esta temática e ver qual a diferença que poderíamos fazer», levando-os a refletir sobre o tema.

Desta forma, no 4 de junho, foram conhecidos os trabalhos vencedores do projeto “De igual para igual nas profissões”, que foram representados num meupostal e num meuselo, bem como divulgados pela CITE através de um e-book.

«Os CTT já fazem há algum tempo parte do Fórum IGEN, que tem a ver com a igualdade de oportunidades. O que é que se pensou? Que seria giro a emissão de um selo. Portanto, fez-se um logotipo para o meuselo, com o trabalho vencedor e, com o melhor cartoon, fizemos um meupostal», concluiu Fátima Pinto, da área de Sustentabilidade e Ambiente dos CTT.

Entre os temas destacados pelos jovens autores dos trabalhos vencedores, estiveram a desigualdade salarial entre homens e mulheres e a existência, ou não existência, de profissões típicas para cada género.  

Os CTT, a EPIS e CITE, membros do Fórum iGen e promotores de boas-práticas em matéria de eliminação de estereótipos de género.